(Português) Esquisito

Esquisito pensar,
Que  num fundo de voz,
Sempre ha um adeus.
Que num fim de verao,
Sempre ha um senao,
um porquê e a razao,
Que nem sempre chorar,
Tira o no da garganta,
Ou apaga uma dor.
Que um amor cura outro,
Até certo ponto,
Pois volta depois.
Esquisito demais,
é pensar que problemas,
So a gente tem.
Pois no fim da historia,
Me diga agora,
Quem é que nao tem?
Quem nao corta caminho,
Chega sempre atrazado,
Ao encontro marcado,
Das cinco pras seis.
Ja falei, ta falado,
Estou apaixonada,
O esquisito é por quem.
Copyrith Nara Lisbôa
1966

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